quarta-feira, setembro 28, 2005

Sorrisos.e.Amor

Consegui hoje fazer algo que já não fazia havia muito. Tu ajudaste-me. Estiveste ao meu lado. Foste a razão de eu o fazer. Hoje sorri. Um sorriso verdadeiro. Sorri com vontade. Naturalmente. Não foi um daqueles sorrisos em que se abre a boca toda e se mostram os dentes, numa esperança vã de que alguém entenda aquilo como um sorriso. Não. Foi um sorriso a sério. Um sorriso meio tímido. Mas ainda assim um sorriso. Deves-te ter apercebido que já não o fazia há algum tempo, porque sorriste também a seguir. Um sorriso "dos teus". Daqueles que nunca, nem que procure durante toda a minha vida, vou encontrar noutra pessoa. Porque os teus sorrisos transmitem palavras, frases. Por isso são tão especiais. Sabes, um dia gostava de ter sorrisos como os teus. E quando te visse, mostrar-te-ia um sorriso dos que dizem: "Gosto de ti...".*



(:

segunda-feira, setembro 26, 2005

Foi-se...

Foi-se. Está agora a 286 km, 28 euros e 85 cêntimos e 2 horas e meia de distância. Daqui a uma semana está cá outra vez. De visita. Nunca mais será a mesma coisa. A casa está vazia. Demasiado vazia... Falta cá o "físico".

[Porque será que só quando as pessoas estão longe é que percebemos o quanto precisamos delas?]

sábado, setembro 24, 2005

Recordação

Acordei sem saber muito bem onde estava. Olhei à minha volta para ver se te encontrava. Mais uma vez, não te vi. Lembrei então o que aconteceu. Lembrei cada sorriso, cada beijo, cada toque teu. Lembrei a primeira vez que disseste que me amavas. Lembrei o brilho nos teus olhos. Lembrei o friozinho que senti na barriga quando me beijaste pela primeira vez. Lembrei cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo que passámos juntos. (E foram tantos!) Lembrei também a última vez que te vi. Lembrei as lágrimas que corriam pelo teu rosto enquanto me falavas do nosso (não-) futuro. Lembrei as lágrimas que corriam dos meus olhos para os teus lábios no nosso último beijo. Lembrei as nossas lágrimas, o sangue da nossa alma, a unirem-se, a passar pelos nossos lábios, demonstrando e tristeza e a realidade do momento. Estávamos os dois tristes. Tu, por opção, eu... bem, bastava estares triste para eu também o ficar. Não me apercebi imediatamente que tinhas feito uma escolha. Que tinhas escolhido desistir. De nós. Do nosso futuro. Portanto culpei todo o mundo pela nossa (minha?) desgraça. Amaldiçoei por dentro todos aqueles que não me tinham apoiado na nossa relação. Culpei-os. Estupidamente. Não percebia quea culpa era tua. Toda tua. Ao olhar para trás, não consigo identificar o momento em que me apercebi disso. Talvez no fundo soubesse. Afinal, tinham-me avisado. Que não ia dar certo. Que ia sofrer. Mas não liguei. Estupidamente. Não confiei naqueles que amei toda a vida e que nunca me abandonaram. Todos os dias me arrependo. Não de nós, da nossa relação, dos nossos momentos. Porque fui feliz. Fui muito feliz. Mas sim de não ter confiado. De ter preferido acreditar em alguém que mal conhecia do que naqueles que me amavam. Mas o tempo não volta atrás e o Passado não pode ser mudado...

DemasiadoPresente

Hoje sinto a tua falta. Pela enésima vez sinto a tua falta. Sem querer penso em ti. Tento tirar-te do meu pensamento, mas descubro que ainda estás no meu coração. Alguém usou super-cola ao pôr-te lá. Terei sido eu, que com o desejo de te ter sempre ao meu lado a usei para não fugires? Não me recordo. Procuro-te com os olhos mas não estás. Claro que não estás. Fugiste de mim há já muito tempo. Desististe de mim. De nós. A super-cola não te manteve ao meu lado. Mas infelizmente, mantém-te preso ao meu coração. Quero libertar-me de ti. Quero esquecer-te. Mas não consigo. E ao pensar que te quero esquecer, assalta-me o pensamento uma frase que usaste muitas vezes: "Nunca te esquecerei." Percebo agora que a mentira era algo para que tinhas jeito. E quero odiar-te . Mas não é possível. Estou destinada a viver sem ti, mas contigo sempre presente na memória...